
A esteatose hepática, ou acúmulo de gordura no fígado, é uma condição cada vez mais prevalente, frequentemente associada à síndrome metabólica, incluindo obesidade, diabetes mellitus tipo 2, dislipidemia e hipertensão.[1-2] A American Gastroenterological Association destaca que a doença hepática gordurosa não alcoólica (NAFLD) pode progredir para esteato-hepatite não alcoólica (NASH), caracterizada por inflamação e fibrose, com potencial para evoluir para cirrose.[1]
O diagnóstico de NAFLD geralmente é feito por exclusão, utilizando exames laboratoriais e de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética. A biópsia hepática é o padrão-ouro para confirmar NASH, mas não é prática para todos os pacientes.[1] Ferramentas não invasivas, como a elastografia transitória (FibroScan), têm emergido como métodos úteis para avaliar a fibrose hepática.[1]
O tratamento de NAFLD baseia-se principalmente em modificações no estilo de vida. A perda de peso é fundamental, com evidências mostrando que uma redução de 5-10% do peso corporal pode melhorar significativamente a esteatose hepática e a fibrose.[3-4] A American Gastroenterological Association recomenda uma dieta hipocalórica e a adoção da dieta mediterrânea, que tem demonstrado reduzir a esteatose hepática e melhorar a sensibilidade à insulina.[4] Além disso, a prática regular de atividade física, com um alvo de 150-300 minutos de exercício aeróbico moderado por semana, é altamente recomendada.[4]
Para pacientes com risco elevado de fibrose avançada, a avaliação contínua e o manejo especializado são essenciais. A American Gastroenterological Association sugere o uso de índices não invasivos, como o FIB-4, para estratificação de risco e monitoramento.[5]
Em resumo, a abordagem para a esteatose hepática envolve diagnóstico preciso, principalmente por exclusão, e um foco robusto em intervenções de estilo de vida, com ênfase na perda de peso e na dieta mediterrânea, complementadas por exercícios regulares.
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Referências
1.
ACG Clinical Guideline: Evaluation of Abnormal Liver Chemistries.
Kwo PY, Cohen SM, Lim JK.
The American Journal of Gastroenterology. 2017;112(1):18-35. doi:10.1038/ajg.2016.517.
2.
Non-Alcoholic Fatty Liver Disease: Pathophysiological Concepts and Treatment Options.
Grander C, Grabherr F, Tilg H.
Cardiovascular Research. 2023;119(9):1787-1798. doi:10.1093/cvr/cvad095.
3.
Dietary Approaches for Management of Non-Alcoholic Fatty Liver Disease: A Clinician’s Guide.
Aboubakr A, Stroud A, Kumar S, Newberry C.
Current Gastroenterology Reports. 2021;23(12):21. doi:10.1007/s11894-021-00827-0.
4.
Younossi ZM, Corey KE, Lim JK.
Gastroenterology. 2021;160(3):912-918. doi:10.1053/j.gastro.2020.11.051.
5.
Wattacheril JJ, Abdelmalek MF, Lim JK, Sanyal AJ.
Gastroenterology. 2023;165(4):1080-1088. doi:10.1053/j.gastro.2023.06.013.
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Dra Clarissa Rocha é hepatologista e gastroenterologista, com mais de 10 anos de experiência. Ela é membro da Federação Brasileira de Gastroenterologia e Sociedade Brasileira de Hepatologia.
Além disso, ela também é mestre em Ciências da Saúde / Hepatologia pelo Hospital Universitário Oswaldo Cruz/PE.
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Dra Clarissa Rocha é a Gastroenterologista em Recife, faz atendimento também por telemedicina e é muito bem avaliada com Certificado de Excelência pelo Doctoralia além de possuir mais de 400 avaliações 5 estrelas.